Narrativa e ação. Esses são os dois principais ingredientes do jogo mais premiado dos últimos tempos. Half-Life conquistou legiões de fãs pela combinação acertada, desafiando o jogador a usar o raciocínio para sobreviver. O título faturou mais de 50 prêmios em todo o mundo. Virou sucesso e ganhou dois outros episódios. O primeiro foi Opposing Force e o segundo, Half-Life: Blue Shift, está sendo lançado agora pela Sierra Entertainment, estúdio da Vivendi Universal Publishing, que apresenta ainda sua nova linha econômica ao preço sugerido de R$ 29,90.

A história tem início quando o protagonista Barney, um segurança tranqüilo que trabalha nos subterrâneos do complexo Black Mesa, é chamado pelo cientista Gordon Freeman, que aperta um botão errado, desencadeando um verdadeiro inferno. Cabe ao jogador a tarefa de salvar Barney de uma horda de alienígenas famintos e de um batalhão de soldados enviados pelo governo para pôr panos quentes e silenciar o incidente. Mas o grande desafio é devolver a segurança a essa misteriosa área secreta governamental. Tudo o que o jogador tem a fazer é começar a explorar as áreas restritas, usando com habilidade armas sofisticadas. A variedade e a riqueza dos cenários tornam as jogadas mais excitantes. Outro atrativo é a intensidade da trama que vai refletir diretamente nas jogadas.

Não é necessário ter os jogos anteriores, mas quem já tem os outros só tem a lucrar: o novo jogo inclui ainda o pacote Half-Life High Definition (HD), que automaticamente atualiza as armas e os personagens da saga para gráficos
de alta resolução, conferindo mais definição à trama. O Half-Life: Blue Shift também possui a versão multijogador do Half-Life: Opposing Force, que pode ser jogada em rede local e Internet.

Entre as principais novidades destacam-se:

Voltar a jogar no papel do segurança Barney;

A inclusão do pacote Half-Life HD, que permite atualizar automaticamente toda a munição, além dos personagens;

Método multijogador para lutas contra oponentes em vários níveis;

Aprender mais sobre os incidentes ocorridos na área de segurança Black Mesa e explorar novas áreas misteriosas governamentais;

Recursos de animação com tecnologia de inteligência artificial;

O jogador pode escolher entre partidas em três módulos: fácil, médio e difícil. Na segunda opção, os inimigos causam mais dano, mas são mais vulneráveis. Já no último modo, os inimigos causam muito dano e são mais duros na queda. É recomendável começar, mesmo para quem tem bastante prática, pela pista de treinamento (Blue Shift). A qualquer momento, o jogador pode aperfeiçoar movimentos como saltar e agachar, além de ganhar mais habilidade no uso de objetos e armas de fogo. A tela mostra os controles, detalhando configurações pré-determinadas da tecla e do mouse. O site Gameoftheyear tem mais informações sobre esse episódio.

O jogo requer, no mínimo, sistema operacional Windows 95/98/NT/2000 ou ME; chip Pentium Intel, de 233 MHz, ou AMD K6-2; 32 Mbytes de memória RAM; 400 Mbytes de espaço livre no disco rígido, leitor de CD-ROM, monitor SuperVGA, placa de som; modem com velocidade mínima de 28,8 mil bps para acesso à Internet ou rede local.

Linha econômica - Em menos de seis meses de atuação no Brasil, a Vivendi Universal Games (VUG) já detectou que o usuário brasileiro de jogos adora novidades, quer os melhores títulos do mercado, preferencialmente, por um preço bem camarada. Este foi o sinal para a criação da linha Best Seller Series, composta por clássicos da Sierra e Blizzard, por exemplo, e que serão vendidos a R$ 29,90 cada.

O conceito e o preço são os mesmo de outras linhas econômicas já disponíveis no mercado brasileiro, avisa Gerson de Souza, gerente de mercadologia da VUG no Brasil. A diferença, destaca, está na qualidade e na variedade de jogos que fazem parte da Best Seller Series. Os quatro primeiros jogos da nova linha - Half-Life, Caesar III, Extreme Biker e Viper, agradam tanto a quem gosta de ação como de estratégia ou de esportes, e são campeões de vendas em suas categorias.

Half-Life: Counter Strike é o jogo em rede que tem mais fãs e jogadores em todo o mundo. Para entrar nesse grupo, porém, é preciso ter o jogo Half-Life. Quer dizer, sem ele não dá para jogar Counter Strike. Essa mania mundial começou em 1999, quando Half-Life foi eleito o melhor jogo de ação do ano, por mais de cinqüenta publicações especializadas. O jogador é Gordon Freeman, um cientista que trabalha em um laboratório de experiências secretas e que, sem querer, causa uma explosão que abre uma fenda inter-espacial, liberando todo tipo de criaturas. Mas o jogo vai além do tradicional tiro em primeira pessoa. Gordon deve solucionar enigmas, interagir com os outros personagens e pesquisar cuidadosamente o cenário à sua volta em busca de elementos que possam ser úteis durante sua missão. Requisitos mínimos: Pentium 133 MHz, 24 MB de RAM, 450 MB de espaço livre em disco, Windows 95 ou 98. Documentação em português e programa em inglês.

Caesar III - um dos jogos de estratégia mais aclamados de todos os tempos, onde o jogador tem todo o império romano aos seus pés. Além de construir toda a cidade – casas, praças, edifícios públicos... –, o imperador deve defender a cidade de ataques bárbaros e até promover festividades para não despertar a ira dos deuses. Também existe o modo carreira, onde o jogador possui metas a atingir para mudar de estágio. Requisitos mínimos: Pentium 90 MHz, 16 MB de RAM, placa de vídeo PCI com 1 MB, Windows 95. Programa em português.

Extreme Biker - simulador de corridas de motos, com três opções de corrida. No modo Motocross, o cenário é o campo. Já no Supercross, um estádio. E no Freestyle o jogador pode experimentar todos os tipos de acrobacias. Ainda existe a possibilidade de participar de um torneio, que proporciona uma combinação de estilos. Também há três opções de motos com diferentes motores: 125cc, 250cc e 500cc, cada um com suas vantagens e desvantagens. Requisitos mínimos: Pentium 233 MHz, 32 MB de RAM, 70 MB de espaço livre em disco, placa aceleradora de vídeo 3D, Windows 95 ou 98. Programa em inglês.

Viper Racing - para os fãs de simulador de corridas de carro, o Viper é emoção e adrenalina garantida. São três opções de jogo: contra o cronômetro, contra adversários do computador ou contra o próprio melhor tempo. O jogador ainda pode escolher o nível de definição das imagens, incluindo maior ou menor detalhamento. Outra boa diversão é personalizar a pintura do carro e mexer no motor. Requisitos mínimos: Pentium 266 MHz, 32 MB de RAM, 55 MB de espaço em disco, placa de vídeo, Windows 95 ou 98. Caixa e manual em português, programa em inglês.

Empresa - Vivendi Universal Publishing (VUP) é o braço editorial do grupo Vivendi Universal, listado como o segundo maior de comunicações em todo o mundo. A divisão atua em publicação e distribuição de conteúdo para as mais diversas plataformas interativas. Posicionada entre os três principais concorrentes no mercado global de publicação, a VUP conta com a vantagem de possuir extensão global de seu trabalho.

Entre os fatores que contribuem para o seu alcance, inclui-se o trabalho com quatro línguas amplamente difundidas: inglês, francês, português e espanhol, nas seguintes áreas: literatura, referências, escolares, profissionalizantes, infantil e jogos. O portifólio da companhia inclui estúdios como Blizzard Entertainment, Sierra Entertainment e Universal Interactive. A Vivendi Universal Games também publica e/ou distribui produtos interativos de diversos parceiros estratégicos. No Brasil, a VUG chegou no final de 2001, possui escritório em São Paulo gerenciado por Gerson de Souza.

Veja mais:
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Brasoft lança os dois primeiros títulos de 2001 (Extreme Biker)
Novos títulos na linha BraSoft Hits (Viper Racing)