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BAIXADA SANTISTA - LIVROS
Causos Cubatenses

O autor, Arlindo Ferreira, garante: "Eu posso até aumentar, jamais inventar". E são assim estas histórias, colecionadas por várias décadas e publicadas regularmente nas páginas do jornal cubatense Acontece. A obra Causos Cubatenses - provavelmente o primeiro volume de uma série, pois ele tem muitas outras histórias para contar - foi lançada no dia 3 de abril de 2009, no Bloco Cultural do Paço Municipal de Cubatão.

Agora, enquanto prepara uma reedição do livro, que rapidamente se esgotou, o autor disponibiliza o conteúdo integral dessa obra através do Jornal Eletrônico Novo Milênio. O que o público pode assim consultar é precisamente o material originalmente enviado à gráfica pelo autor.

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Capa do livro Causos Cubatenses (arte de Dilson Mato Grosso)

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Capa final do livro Causos Cubatenses

No dia do lançamento do livro, o Departamento de Imprensa da Prefeitura de Cubatão emitiu a seguinte informação à imprensa:

Os três autores na tarde de autógrafos do livro

Foto: Dilson Mato Grosso/Departamento de Imprensa/Prefeitura de Cubatão

 

Cubatão ganha mais uma obra literária

"Causos Cubatenses" foi lançado pela comemoração dos 60 anos da Emancipação Política e Administrativa da cidade

Fazendo parte do calendário oficial do aniversário de 60 anos da Emancipação Política e Administrativa de Cubatão, foi lançado no último dia 3/4, no Bloco Cultural, o livro Causos Cubatenses, do memorialista Arlindo Ferreira. O evento foi marcado pela emoção e descontração dos mais de 500 convidados presentes, que foram contemplados com a apresentação do Rinascita, grupo cultural mantido pela Prefeitura, especializado na música barroca e renascentista e que utiliza réplicas de instrumentos da época.

Estavam presentes o vice-prefeito Arlindo Fagundes Filho, os secretários municipais Marilda Canelas (Cultura e Turismo); Wagner Moura (Obras, Habitação e Serviços Públicos); Vandejacson Bezerra de Andrade (Saúde); Adalberto Ferreira da Silva (Planejamento). Representando o Poder Legislativo, o vereador José Aparecido dos Santos (Dédinho). Santos foi representada pelo seu vice-prefeito, Carlos Teixeira Filho. Também compareceram o diretor administrativo da Terracom, Antonio Costa (Costinha), além de outras autoridades, colaboradores e convidados.

Segundo o autor, a edição dessa obra literária era um sonho que virou realidade. "É uma obra feita de histórias verídicas, muitas vezes engraçadas, mas que resgata boa parte do passado e do presente da nossa cidade". Arlindo conta que a inspiração para escrever os causos veio do contador de causos Rolando Boldrin. "Acho maravilhoso como o formato de contação de causos, ao mesmo tempo em que diverte, é também um aliado para manter vivos histórias, lendas e fatos que marcaram determinadas épocas. Quis neste livro perpetuar um pouco deste patrimônio cultural", finaliza.

O chefe da Divisão de Biblioteca e Arquivo Histórico e também coordenador editorial da obra, Welington Ribeiro Borges, disse que tudo começou em 2006, quando, procurado por Arlindo, iniciaram o projeto de edição. Em 2007, o projeto foi entregue ao Ministério da Cultura e aprovada a captação. Borges conta que embora sendo a etapa mais difícil, a captação foi rápida, graças à empresa Terracom, que de imediato se interessou em apoiar o projeto.

Bem humorado, o vice-prefeito Arlindo Fagundes Filho disse que recebeu muitos cumprimentos em nome do amigo xará: "Muitas pessoas me ligaram achando que eu era o autor do livro". Arlindo Fagundes se lembrou de um causo que aconteceu com ele, quando era presidente do Grêmio. Feliz com o sucesso do amigo, o vice-prefeito Arlindo Fagundes agradeceu por mais esse registro da história da cidade.

A secretária de Cultura e Turismo Marilda Canelas agradeceu o empenho de todos os envolvidos no projeto. "Esta obra não é só um livro de causos para divertir e encantar as pessoas. Nessas 124 páginas está boa parte dos momentos importantes e históricos da cidade".

ALSB - FOTOS: Dilson Mato Grosso/Depto. de Imprensa/PMC -

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O autor, contando mais um de seus causos, no discurso durante a tarde de autógrafos

Foto: Dilson Mato Grosso/Departamento de Imprensa/Prefeitura de Cubatão

 

Arlindo Ferreira e seus familiares, na cerimônia do lançamento de seu livro

Foto: Dilson Mato Grosso/Departamento de Imprensa/Prefeitura de Cubatão

 

Arlindo Ferreira e seus familiares, na cerimônia do lançamento de seu livro

Foto: Dilson Mato Grosso/Departamento de Imprensa/Prefeitura de Cubatão

 

O neto Nicolas, que teve importante participação no preparo desse livro

Foto: Dilson Mato Grosso/Departamento de Imprensa/Prefeitura de Cubatão

 

O autor, com o editor de Novo Milênio, na tarde de autógrafos do livro

Foto: Dilson Mato Grosso/Departamento de Imprensa/Prefeitura de Cubatão

Já alguns dias antes do lançamento, em 1/4/2009, o Departamento de Imprensa da Prefeitura de Cubatão havia emitido esta informação à imprensa:

"Causos Cubatenses" retrata personagens do cotidiano da cidade

A obra será lançada na sexta-feira (dia 3), no Bloco Cultural

No dia 3 de abril, a cidade de Cubatão ganha mais uma obra literária. Será lançado, às 15 horas, no Bloco Cultural "José Edgard da Silva", o livro Causos Cubatenses, do memorialista Arlindo Ferreira. O lançamento faz parte do calendário oficial do aniversário de 60 anos da Emancipação Política e Administrativa de Cubatão.

A publicação reúne causos de antigos e novos moradores da cidade, que são narrados de forma descontraída pelo autor. Segundo o próprio Arlindo, o trabalho começou de forma descompromissada e tomou vulto. Atualmente, ele possui cerca de mil causos registrados.

A divulgação desse acervo em forma de livro constitui a melhor forma para que essas informações não se percam. A função que Arlindo Ferreira desempenha representa o típico cidadão preocupado com o passado de sua cidade. Ao registrar as histórias, Arlindo perpetua um saber baseado na oralidade. A fim de não perder essas impressões, a edição do livro Causos Cubatenses representa importante iniciativa em difundir as histórias cujos protagonistas estão ligados ao desenvolvimento da cidade de Cubatão.

As 124 páginas do livro têm como objetivo divulgar a história oral de Cubatão de forma acessível e promover encontros com moradores antigos da cidade, visando ao fortalecimento da identidade cultural do município.

A obra tem apoio da Prefeitura de Cubatão e Ministério da Cultura por meio da Lei Rouanet. O projeto é patrocinado pela Terracom e Avel Veículos. O autor lembra que serão distribuídos exemplares a todos que estiverem presentes no lançamento.

Sobre o autor - Filho de Álvaro Ferreira e Amélia Cunha Ferreira, Arlindo nasceu no bairro da Fabril, em Cubatão, no dia 22 de março de 1937, onde morou até os 16 anos com seus cinco irmãos. Formou-se no ensino fundamental na primeira turma do Grupo Escolar Cubatão de Cima em 1948 e, em 1953, completou o ensino médio no Colégio Santista, no município de Santos.

Aos 17 anos, começou a trabalhar na Fábrica de Fertilizantes de Cubatão (Fafer), onde permaneceu até 1954. Transferiu-se para Cia. Santista de Papel, de onde se ausentou para servir ao 6º Grupo de Artilharia de Costa Motorizado, sendo promovido ao posto de cabo e classificado em terceiro lugar no curso de sargento. Em 1962, casou-se com Arlete Lima Gonçalves, filha do ex-vereador Benedito Lima Gonçalves. Da união, nasceram quatro filhos: Arlindo, Eliana, Fábio e Fernanda, e os netos Natália, Nicolas, Lívia, Leandro, Dryele, Malu e Amanda.

Formado em Contabilidade, ingressou em 1982 na Faculdade Católica de Direito de Santos, tornando-se bacharel em Direito. Em 1985, foi convidado para ser chefe de escritório na Fundação Cubatense, transferindo-se depois para a Prefeitura Municipal de Cubatão, onde se aposentou em 1998 após ocupar cargos em diversos departamentos.

Em 2002, ajudou a fundar o Instituto Histórico e Geográfico de Cubatão, sendo seu primeiro presidente. Faz parte do Conselho de Defesa do Patrimônio Cultural de Cubatão e também integra a diretoria do Centro de Aprendizado Metódico e Prático Mário dos Santos (Camp).

Sempre demonstrando interesse pela memória da cidade, Arlindo faz questão de ressaltar a importância de se preservar o patrimônio histórico e cultural do Município. "Minha principal arma na defesa da memória e dos valores culturais são a caneta, o papel e a minha memória", comenta.

Desta forma, pequenos textos e fotos sobre o cotidiano e o folclore da antiga Cubatão são produzidos e publicados em jornal local, há mais de dez anos. Contando o passado de Cubatão, Arlindo vai pouco a pouco resgatando a história de "paz, amor e tradição", como dizia o poeta Edístio Dias Rebouças Filho.

ALSB - Ilustração: Dílson Mato Grosso/Deptº de Imprensa – PMC <Ilustração>