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SANTOS DE ANTIGAMENTE
Banhistas, início do século XX (1)
O uso das praias como área de lazer foi uma conquista lenta, muito mais para as mulheres. No início do século XX ainda não havia o hábito de usar roupas de banho e a exposição dos corpos era vista como um espetáculo chocante, o que só começou a mudar na época da Segunda Guerra Mundial:


Foto publicada na revista santista A Fita, edição nº 6, de 1º de setembro de 1911 (ano I)

Exemplar no acervo da Sociedade Humanitária dos Empregados no Comércio de Santos (SHEC)

Fotos do início do século XX mostram senhoras com longos vestidos, molhando seus pés, enquanto homens e crianças em trajes de banho usufruem na plenitude os prazeres do mar. Mas havia também os homens que iam às praias com paletós, chapéus e gravatas , para contemplar ou molhar os pés. Então, os "banhos de mar" eram praticados sob receita médica, como cura para diversos males.


Foto: livro São Paulo e Outras Cidades - Produção Social e Degredação dos Espaços Urbanos, de Nestor Goulart Reis Filho, São Paulo/SP, 1995

A foto a seguir, de 1929, mostra banhistas na praia do Gonzaga, tendo ao fundo edificações como os locadores de roupa de banho Guanabara e Boreal, o Hotel Familiar Gonzaga e as pensões Oriente e Belmar:


Foto enviada a Novo Milênio por Ary O. Céllio, de Santos/SP

 A moral da época era exigente, como se verifica pela nota publicada em 1º de janeiro de 1935 no jornal paulistano Folha da Manhã (página 18): "UMA MEDIDA ACERTADA: A fim de moralizar as nossas praias, o dr. Jordão de Magalhães, que se acha à frente da delegacia regional, acaba de tomar medidas enérgicas, não só contra os banhistas que abusam, como os que transformam as praias em campo de futebol. Assim, os banhistas não poderão de agora em diante passear pelas praias somente de calção, como costumavam fazer: terão que sair de suas casas em direção às praias envolvidos em roupões ou lençóis, só deixando estas vestes quando entrarem na água. Contra os que fazem das praias campo de futebol, serão aplicadas medidas mais enérgicas, indo-se até à prisão se a ordem for desobedecida" (ortografia atualizada nesta transcrição):


Imagens: reproduções parciais da pág. 18 do jornal paulistano Folha da Manhã de 1/janeiro/1935

A partir de 1940, os postos de salvamento inaugurados ao longo das praias passaram a constituir um mirante privilegiado, usado pelos banhistas para seus registros fotográficos, como neste cartão postal de 1951, que mostra a praia do Gonzaga a partir do terraço de seu posto de salvamento:


Imagem no acervo do cartofilista Laire Giraud, de Santos/SP (acesso: 29/6/2013)

No pormenor, o triciclo do vendedor ambulante - da padaria A Soberana - e as instalações do fotógrafo lambe-lambe na areia da praia:


Imagem no acervo do cartofilista Laire Giraud, de Santos/SP (acesso: 29/6/2013)

Outro antigo postal, mostrando os jardins praianos, também a partir do terraço de um posto de salvamento das praias santistas:


Foto enviada a Novo Milênio pelo historiador Waldir Rueda, de Santos/SP

Um trecho da praia do Boqueirão, por volta de 1958, é visto nesta imagem:


Foto de Kauffmann, no Almanaque de Santos para 1959 (1ª edição, 1959, Santos/SP), página 82

Exemplar no acervo da Sociedade Humanitária dos Empregados no Comércio de Santos (SHEC)

 

As três fotos a seguir foram obtidas em 1949, junto ao posto de salvamento instalado na praia próximo ao canal 3. Mostram a família Moraes:

Elizabetha, Anna e Dulce Moraes Barros Frank, Claudiana e Antonia Rodrigues de Moraes (a criança que aparece isolada numa das fotos e ao centro do grupo nas demais):

 


Foto enviada a Novo Milênio por Antonia Rodrigues Moraes Oliva Maya, em 30/5/2011

 


Foto enviada a Novo Milênio por Antonia Rodrigues Moraes Oliva Maya, em 30/5/2011

 


Foto enviada a Novo Milênio por Antonia Rodrigues Moraes Oliva Maya, em 30/5/2011

As banhistas e seus biquínis, na década de 1960, na praia do Boqueirão:


Imagem no acervo do cartofilista Laire Giraud, de Santos/SP (acesso: 29/6/2013)

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