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HISTÓRIAS E LENDAS DE SANTOS - OS DIRIGENTES
Lincoln Feliciano da Silva

De 31/8/1945 a 30/10/1945

Nome de rua no Bairro do Boqueirão, teve seu resumo biográfico feito pelo falecido jornalista Olao Rodrigues, na publicação Veja Santos! (2ª edição, 1975, Santos/SP):

Lincoln Feliciano, em 1951
Foto: Sociedade Visconde de São Leopoldo, revista Leopoldianum, abril, 1997, pág.75, Santos/SP

Lincoln Feliciano nasceu em Paraibuna, no Estado de S. Paulo. Em sua terra natal fez o curso primário no Grupo Escolar Dr. Cerqueira César, freqüentando o Colégio Nogueira da Gama, em Jacareí, e o Ginásio do Estado, em S. Paulo, por onde se diplomou, depois de passar pelo Colégio Diocesano de S. Paulo. Bacharelou-se em Direito em 1915 e veio para Santos, onde montou escritório de advocacia.

Presidente da Ordem dos Advogados, Seção de Santos, e da Associação dos Advogados de Santos, de que foi um dos fundadores. Também um dos organizadores da Faculdade Católica de Direito de Santos, onde desde a instalação ocupou a cátedra de Direito Judiciário Civil.

Ingressando na política, viu-se eleito juiz de paz, nomeado prefeito municipal de Santos nos idos de 1946 e 1947 (N.E.: o autor se contradisse, pois em outro ponto da mesma obra afirmou corretamente que nesse período foi prefeito o dr. Edgard Boaventura. O certo é de 31/8 a 30/10/1945) pelo interventor federal Fernando Costa, membro do Conselho de Administração do Estado e deputado do Estado, quando ocupou a presidência da Assembléia Legislativa.

Em 1954 foi eleito deputado federal e no governo estadual do dr. Jânio Quadros exerceu os cargos de secretário da Agricultura e de secretário da Justiça. Nomeado ainda interventor federal em São Vicente.

Homem de letras, publicou muitos trabalhos em verso e prosa, sob o pseudônimo de João da Veiga. Era um esteta. Possuía o título de Cidadão Santista.



O vereador dr. Washington di Giovanni apresentou projeto de lei, que recebeu o número 16/73, propondo a substituição do nome de Goitacazes para Dr. Lincoln Feliciano, mas aquele mesmo edil encaminhou substitutivo alterando a denominação de Artur Assis para Dr. Lincoln Feliciano, no trecho compreendido entre a Rua da Paz e a Av. Washington Luís, acolhido pelo plenário, que o aprovou na sessão realizada a 26 de novembro de 1973. Daí surgir a lei nº 3.835, de 6 de dezembro de 1973, sancionada pelo interventor federal, general Clóvis Bandeira Brasil, por refletir homenagem à memória do "eminente jurista e político".

Em junho de 1944, em sua edição nº 6/Ano XXIII, a revista santista Flama registrou:

Lincoln Feliciano, em 1944
Foto publicada com a matéria

A data de vinte de junho assinala o aniversário natalício do dr. Lincoln Feliciano, provecto advogado nas auditorias desta comarca e cavalheiro que desfruta, em nosso meio, as mais justas simpatias.

Presidente da Sub-Seção de Santos da Ordem dos Advogados e da Sociedade dos Amigos de Martins Fontes, membro da Mesa Administrativa da Santa Casa e de outras instituições locais, de cultura e caridade, o dr. Lincoln Feliciano é, além de advogado ilustre, cultor das letras, escritor e poeta de mérito. Passou pela imprensa, sendo redator do Comércio de Santos, onde deixou estereotipado o fulgor da sua inteligência.

Poeta, qualidade que poucos lhe conhecem, por assinar as suas produções, desde os bancos acadêmicos, com o pseudônimo de João da Veiga, tem Flama publicado poesias da sua lavra, sempre primorosas.

Aos muitos cumprimentos que recebeu pela passagem da sua data natalícia, junta Flama as suas felicitações, muito cordiais, ao dr. Lincoln Feliciano.

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