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HISTÓRIAS E LENDAS DE SANTOS
Do céu, fiscalizava os contribuintes...

Uma história que se passou numa época em que o leão era apenas o rei dos animais, sem qualquer alegoria à fiscalização do Imposto de Renda...

O relato é do pesquisador Francisco De Marchi, que participou diretamente dos acontecimentos que então começava a relatar em uma coluna para o jornal santista A Tribuna, na edição de 18 de dezembro de 1989:


Foto publicada com a matéria

Velhos 'flashes' do Reino do Café - (I)

O economista Augusto Martins da Silva foi contador e gerente da firma cafeeira Emílio Barrinuevo & Cia., outrora sediada na Rua do Comércio, 130, e já extinta. Depois de submeter-se a concurso, com excelente desempenho, ingressou na Fazenda Nacional (Divisão do Imposto de Renda).

Ocupou altos postos nas cidades de Taubaté e Santo André e seria, nos anos 60, delegado seccional de Imposto de Renda em Santos. Projetou-se pela sua imparcialidade e fino trato, buscando sempre orientar o contribuinte de forma que este não fosse penalizado injustamente.

Na foto, batida por José Dias Herrera, na Base Aérea da Bocaina - que já foi ponto terminal de aviões de passageiros da VASP -, aparecem, à direita, de pé, o "ás", Augusto, charmoso, metido num terno de linho 120, este comentarista e o então gerente de O Diário, de Santos. Festejou-se, na oportunidade, a outorga a José Augusto de seu brevê, de aviador civil.

Criaturas "venenosas" diriam depois que o Augusto, não satisfeito em acompanhar na repartição a vida fiscal dos contribuintes e ainda com suporte na fiscalização externa, voava também à noite, para que, do alto, impressentido, pudesse observar o comportamento de seus fiscalizados no chão desta ilha.

(Francisco De Marchi)

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