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HISTÓRIAS E LENDAS DE SANTOS - SANTOS EM... - LIVROS
Séc.XX - por Edith Pires Gonçalves Dias (09)

Um passeio pela cidade de Santos, com os olhos que a viram durante boa parte do Clique na imagem para ir ao índice deste livroséculo XX: assim é a obra Santos de Ontem, de Edith Pires Gonçalves Dias, publicada em 2005 pela autora, com apoio cultural da Fundação Arquivo e Memória de Santos (FAMS), Universidade Metropolitana de Santos (Unimes) e Museu Martins Fontes (mantido pelo Instituto Cultural Edith Pires Gonçalves Dias), todas instituições santistas.

Com 179 páginas, o livro teve curadoria de Rafael Moraes, revisão de Manuela Esquivel Rodriguez Montero e Manuel Leopoldo Rodriguez Montero, capa de Marco A. Panchorra, projeto gráfico de Marcelo da Silva Franco, colaboração de Cynthia Esquivel e impressão Cromosete. A autorização para esta primeira edição eletrônica foi dada pela autora a Novo Milênio, em 30 de julho de 2010. Páginas 97 a 107:

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Santos de ontem

Edith Pires Gonçalves Dias

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AS REVOLUÇÕES: 1930-1932

Quando eclodiu o vitorioso levante de 1930 que depôs o dr. Washington Luiz Pereira de Souza, um dos melhores presidentes que o Brasil já teve, eu era ainda muito pequena para avaliar a extensão desse episódio. Não sabia sequer o que era um ditadura. Mas senti os efeitos causados em meus familiares, que se mostravam contrários ao despotismo de Getúlio Vargas. Ele assumiu as rédeas de nossa nação, tripudiando sobre sua Constituição.

Os vândalos que sempre aproveitam essas ocasiões para dar vazão aos seus sentimentos mesquinhos, praticaram depredações, empastelaram jornais, provocaram incêndios, trazendo enormes prejuízos para as comunidades santista e paulistana. São Paulo, principalmente, tornou-se vítima da sanha dos vencedores. Júlio Prestes, seu governador, que ganhara a eleição para a presidência, com candidato do governo, impedido de tomar posse, foi exilado juntamente com o dr. Washington Luiz.

Uma página negra em nossa história. As decepções foram se acumulando e os próprios correligionários do regime golpista foram se desiludindo.

São Paulo, o Estado mais progressivo do país, tornou-se o maior alvo dos que passaram a mandar no país. Com isso, na verdade, eles estavam apunhalando o coração do Brasil. A intranqüilidade foi tomando conta de todos os brasileiros. Poucos meses depois, o descontentamento era visível em todas as camadas sociais.

Os grandes tribunos, como dr. Ibraim Nobre, começaram a alertar o povo paulista para a necessidade de lutar pelos seus direitos, principalmente para que fosse restabelecida a Constituição Federal.

Os jovens universitários eram os mais inflamados e estavam a lutar pela grandeza de um Brasil respeitado e livre. Pediam a reabertura do Congresso e o fim da censura que impedia a Imprensa de divulgar fatos que chamassem os brasileiros à realidade.

Foram quatro estudantes paulistas, Martins, Miragaia, Dráusio e Camargo, os primeiros a se levantarem contra a ditadura, num gesto patriótico e corajoso.

Conclamavam o povo a lutar pelos seus direitos. Outras pessoas foram se juntando a eles, empunhando as bandeiras paulista e brasileira, formando uma passeata de onde partiam os clamores pela justiça e pelo restabelecimento da democracia em nosso país. Os jovens que corajosamente iam à frente do grande grupo foram recebidos à bala, nas proximidades da sede dos getulistas. Caíram mortos nas lajes da Praça da República e passaram a ser considerados os mártires da grande revolução que havia de eclodir.

Isso ocorreu no dia 23 de maio de 1932 e serviu para acirrar ainda mais a revolta dos paulistas. O sangue deles foi o alto preço da reconquista de nossa liberdade. As iniciais dos nomes desses destemidos jovens formaram a sigla que representou o movimento que crescia a cada hora, a cada dia. Era o M.M.D.C., lutando valorosamente pelo Brasil. Não resta dúvida que a morte desses heróis precipitou os acontecimentos e, na madrugada de 9 de julho de 1932, São Paulo ergueu-se de armas em punho, para lutar por um Brasil livre da opressão do regime golpista que nele se instalara. Começou nesse dia a ser escrita a mais bela página de nossa história. São Paulo dava a maior lição de civismo e patriotismo.

Com doze anos, eu já compreendia as razões desse movimento que envolveu não apenas as forças armadas do nosso Estado. Toda a população levantou-se com entusiasmo para empunhar armas, no desejo de que o Brasil voltasse a ter um regime da lei e da dignidade. O grande professor Alcântara Machado definiu exatamente esse movimento, que qualificou como o mais nobre ideal que tomou a alma do povo paulista. Já se passaram 73 anos dessa memorável epopéia, mas lembro com clareza a emoção, o entusiasmo, o civismo daqueles que partiam para as frentes de batalha, confiantes na vitória que haveriam de conquistar.

A princípio São Paulo acreditava que outros estados se unissem a ele. Com a conjugação de forças, seria certa a vitória, mas isso não aconteceu. Decepcionados, os paulistas viram-se sozinhos, mas o seu denodo não arrefeceu. Eles se atiraram à luta com ânimo jamais visto. Afinal, eles lutavam pelos direitos de todos os brasileiros, a despeito de abandonados pelos que descumpriram a promessa de adesão à nobre causa.

Todos os dias, partiam trens para as frentes de batalha, repletos de jovens e homens já maduros, conscientes de suas responsabilidades e certos do sucesso. Toda a sociedade paulista se engajara nessa luta. As mulheres se reuniam em grupos, para costurar as fardas necessárias. Algumas tricotavam sem parar, fabricando agasalhos, pois o frio era intenso. Até eu fiz cachecóis com agulhas e lãs grossas. Sentia-me orgulhosa em poder colaborar como as demais.

Nunca se viu uma sociedade tão unida, procurando, de todas as formas possíveis, criar meios para sustentar a revolução. A Campanha do Ouro para o Bem do Brasil foi talvez um de suas mais belas iniciativas, registrada como a página mais significativa da revolução paulista. As mulheres não hesitaram em contribuir com suas jóias, não negando nem mesmo as alianças, símbolo maravilhoso da união de duas pessoas que se amam. Elas constituíram o mais valioso material, na construção de um monumento simbólico, que traduzia o empenho dos paulistas pelo país que tanto amavam.

As mulheres também não hesitaram em seguir com os soldados, servirem como enfermeiras nos hospitais improvisados, que a todo o momento recebiam os feridos por balas inimigas. Inúmeros médicos fizeram-se presentes para cuidar deles e salvá-los, quando possível.

Mas, lamentavelmente, ocorreram muitas baixas. Muitos foram presos e levados para a Ilha Grande. Entre eles, meu irmão Chico, que estava com apenas 20 anos. Muito sofremos, antes e depois da prisão. Tudo era possível, até mesmo a morte, e vivíamos em terrível sobressalto. Era uma luta desigual. As tropas federais tinham os meios necessários para massacrar e vencer os rebelados paulistas, a diferença entre os contendores era enorme. A ditadura tinha na mão o poder absoluto, que não conheci a falta de soldados e munições.

São Paulo deu ao Brasil e, por que não dizer, ao mundo, que acompanhava os fatos, um extraordinário exemplo de resistência, bravura e abnegação. Além da inferioridade material e econômica, São Paulo sofrera traições que tornavam a luta cada vez mais difícil e desigual.

Os paulistas resistiram por 83 dias, envolvidos numa luta homérica. Mas não perderam a altivez, porque lutavam por algo nobre e sagrado, o que inspirou, talvez, esse trecho de um soneto de Martins Fontes:

Ser paulista, em brasão e pergaminho,

É ser traído e pelejar sozinho,

É ser vencido, mas cair de pé.

Sim, São Paulo caiu de cabeça erguida, na certeza de ter cumprido o seu dever. Por esse motivo, os paulistas não se humilharam, mas orgulhosos, por terem resistido tanto tempo diante da superioridade esmagadora dos adversários, São Paulo parou apenas por um minuto... Ergueu-se altaneiro, com ânimo de prosseguir a luta, não com armas, mas com seu trabalho, inteligência e idealismo. Não seria em vão o sangue derramado de tantos paulistas, vindos de todos os municípios. Seus corpos foram sepultados, mas não os ideais que os uniam aos que sobreviveram. A Revolução Constitucionalista de 1932 escreveu o mais belo poema, com letras de ouro e de sangue.

De Santos partiram muitos jovens entusiasmados, acenando para as mães, irmãs e esposas que, na plataforma da estação dos trens, diziam palavras de encorajamento, escondendo cuidadosamente sua angústia e apreensão. Muitos não voltaram com vida e aqui foram sepultados com honras de heróis. São eles: João Pinho, Carolino Rodrigues, Thiago Ferreira, Alfredo Schamas, Januário dos Santos, Ivampa Lisboa, Elói Fernandes, Alfredo Albertini, Durval do Amaral, Antonio Damin, Pérsio de Souza Queiroz Filho, dr. Dagoberto de Gasgon, Sebastião Chagas, Alfredo Ximenes, Alfredo Porchat e Indalécio Costa. Seus nomes estão perpetuados em ruas de nossa cidade, mas, muito mais, em nossos corações e nas páginas de nossa história. A Praça José Bonifácio abriga um monumento a esses heróis e, em sua base, encontram-se sepultadas suas cinzas.

A Revolução de 1932 inspirou muitos de nossos melhores poetas. Martins Fontes reuniu as poesias inspiradas nesse movimento no livro Paulistânia.

Guilherme de Almeida, o príncipe dos poetas, como era chamado, compôs este credo, que toca profundamente nossos corações:

Creio em São Pulo, todo poderoso,

Criador, para mim, de um céu na terra e num ideal paulista,

Um só, glorioso Nosso Senhor na paz e na guerra,

O qual foi concebido nas "bandeiras".

Nasceu da virgem alma das trincheiras,

Padeceu sob o jugo dos invasores,

Crucificado, morto, sepultado.

Desceu ao vil inferno dos traidores,

Mas, para um dia, ressurgir dos mortos,

Subir ao nosso céu e estar sentado,

À direita do Apóstolo Soldado,

Julgando a todos nós, vivos ou mortos.

Creio no pavilhão das treze listas,

Na santa união de todos os Paulistas,

Na comunhão da terra adolescente,

Na remissão final da nossa gente,

Na ressurreição de nosso bem,

Na vida eterna de São Paulo,

Amém.

A imagem da revolução constitucionalista de São Paulo foi injustamente maculada, acusada, pela má fé dos adversários, de ser apenas um movimento separatista, jamais cogitado por nossa gente.

Mas esta falácia foi vencida pela pureza dos ideais dos paulistas, finalmente reverenciada por todo o Brasil. Nosso grande poeta, Paulo Bonfim, assim escreveu:

Enquanto houver injustiças.

Enquanto houver sofrimento.

Enquanto a História falar.

Enquanto existir beleza.

Enquanto florir paixão.

Enquanto o sonho for sonho.

Enquanto o sangue for sangue.

Enquanto existir saudade.

Enquanto houver esperança.

Enquanto os mortos velarem.

É sempre 9 de Julho!

Só posso concluir esse capítulo, de tão belas lembranças, dizendo: "Como sou grata a Deus, por nascer a tempo de testemunhar essa luta dos paulistas. Por sentir a grandeza do espírito de sacrifício e civismo que tomou conta de toda sua gente. E grata principalmente por conservar as lembranças desse movimento, podendo transmiti-las aos que pacientemente acompanharem a sua narração".

A 2ª GUERRA MUNDIAL

Quando ocorreu a 1ª Guerra Mundial, na segunda década do século XX, eu ainda não havia nascido. Alguns anos depois, quando já fazia parte deste mundo e já começava a compreender os fatos que nele aconteciam, através de tudo que era narrado pelos meus familiares, tive um noção exata desse grande conflito, que levou a seus povos sofrimentos e privações.

Depois da 1ª Guerra Mundial, a paz reinou por mais de 20 anos em nosso mundo, às vezes prejudicada por conflitos menores, principalmente entre religiosos fanáticos e radicais, o que ainda acontece nos dias atuais. Mas, quando eclodiu a 2ª Guerra Mundial, eu já estava com 22 anos, casada e mãe pela primeira vez.

Nessa época morávamos numa casa enorme, na esquina da Avenida Bartolomeu de Gusmão com a Rua Sampaio Moreira. Ela pertencia aos meus tios Eliza e Augusto Bulle que, passando a maior parte do tempo em sua fazenda na cidade de Monte Verde Paulista, por isso pouco vinham a Santos. Tinham um gesto paternal para conosco. Eles sempre tiveram um carinho especial por mim, talvez por não terem filhos, carinho que eu correspondia com igual intensidade.

Um fato que muito me comoveu, no dia do meu casamento. Tio Bulle pediu ao meu pai, no sentido de permitir que ele próprio, meu tio, me levasse ao altar, na cerimônia realizada na Igreja de Nossa Senhora da Pompéia, sendo celebrante o saudoso padre Alfredo Sampaio. Meu pai, sempre generoso, compreendeu o desejo do cunhado, talvez porque não tinha um filho para conduzir nessa circunstância. final, meu pai já experimentara essa emoção por cinco vezes!

Um ano e meio depois, eles nos fizeram uma proposta, para morarmos em sua casa, onde teríamos ampla largueza para criar nosso filho e outros que viessem. Entregaram-nos a casa com jardineiro, uma cozinheira e uma copeira, com a despesa mantida por eles, reconhecendo que iniciávamos nossa vida em comum, com as dificuldades inerentes ao fato. Ali vivemos durante quinze anos. Tivemos uma filha e pudemos criá-la e ao seu irmão com toda a comodidade. Foi uma grande prova do amor que tinham por mim.

Logo depois, começava a 2ª Guerra Mundial, espalhando a apreensão e o terror por todos os continentes. Durante algum tempo, o Brasil se manteve neutro, mas o conflito crescia na medida em que outros países nele se envolviam. De repente, navios brasileiros sofreram afundamentos em nossa própria costa. Mais de trinta navios foram alvos dessa agressão, atribuída aos alemães, motivando a entrada do Brasil na guerra.

Enormes contingentes de soldados brasileiros foram enviados para a Europa, notadamente para a Itália, lutando com heroísmo no combate ao nazismo. Logo sofremos as conseqüências da guerra, pela falta de produtos que vinham da Europa. O pão foi racionado, pela escassez do trigo importado, impondo racionamento ao consumo. Uma amiga querida, da qual tenho enorme saudade, por já se encontrar nas elevadas dimensões do espaço, a Argentina, contava-me a estratégia por ela usada, para conseguir mais pães. Ela pedia aos familiares que entrassem na fila e pegassem o pão para ela, tal sua adoração por esse alimento.

O brasileiro é muito inovador e alguém descobriu uma receita de pão sem farinha. À noite, deixava-se um pacote de macarrão de molho em água. Pela manhã escorria-se a água, juntavam-se ao macarrão amolecido ovos, gordura, fermento e sal ou açúcar. Cheguei a comprar uma forma retangular para assar o precioso pão que, quando pronto, assemelhava-se ao pão de forma comum. Como o brasileiro é criativo!

Logo veio o racionamento de gás e tivemos de comprar um fogão Dako a carvão. Ele resolvia o problema, mas sempre fazia um poeirinha fina e preta. Parece-me vê-lo em nossa cozinha, redondo e cor de tijolo. Que alívio quando o serviço de fornecimento de gás se regularizou e ficamos livres daquele "monstro". Logo depois faltou gasolina, o jeito foi adaptar ao carro o uso de gasogênio. Nessa época, meu pai tinha uma fazenda entre Marília e Pompéia e teve dificuldade para transportar a produção de café. Mesmo usando gasogênio em seu caminhão, teve sérios problemas.

Muitos outros transtornos foram causados pela nova guerra. Meu marido militava na fiscalização, como funcionário da Fazenda Estadual, e foi designado para exercer seu trabalho na faixa portuária e constantemente tinha de trabalhar a noite toda, o que me deixava apavorada. Havia o temor da infiltração de nazistas mal intencionados em nossa cidade, deixando os santistas em sobressalto, sendo uma das preocupações de nossos dirigentes, que a cidade fosse alvo de um bombardeio, através de um submarino alemão que chegasse ao largo da barra.

Foi então adotada uma drástica decisão, a cidade permaneceria às escuras, para que nenhuma luz fosse vista pelos possíveis atiradores. Os bondes passaram a trafegar com as cortinas abaixadas, tornando quase imperceptíveis as fracas lâmpadas que iluminavam o seu interior. As ruas ficaram totalmente às escuras. Os moradores da orla da praia foram intimados a adotar idêntico procedimento em relação às suas próprias residências. Nossa casa possuía vitrais enormes que, logicamente, deixavam a luz interna ser refletida no exterior. Comprei muitos metros de um tecido preto grosso para vedar completamente a luz interior, o que resolveu o problema.

Diante dessa recomendação, meus tios adiaram a comemoração de suas bodas de prata, inclusive o serviço de bufê já encomendado para a festa, que seria ao anoitecer, após a missa. Modificaram-se os planos, o horário da missa antecipado, para que a recepção se realizasse no período da tarde, à luz do dia. O terreno da casa media 45 x 43 m, com enorme jardim, onde os convidados se confraternizaram. Apesar das inesperadas circunstâncias, familiares e amigos puderam prestigiar esse casal tão querido, que nos deu exemplos de dedicação mútua, amor conjugal e companheirismo. Duas almas nobres que fizeram muita caridade, retribuindo o muito que Deus lhes concedeu.

A guerra prosseguia, causando enormes baixas em todas as frentes de batalha. Mas na primeira metade do ano de 1945, ela terminou com a vitória dos aliados. Muitos brasileiros perderam a vida e foram sepultados em Pistóia, na Itália. Desapareceram do nosso convívio, deixaram suas famílias desoladas, mas são considerados até hoje como heróis que lutaram corajosamente por uma causa nobre. Nessa época eu já estava com minha filha, um bebê com poucos meses, e pude participar da alegria e emoção de todos os brasileiros, pelo fim da guerra. Acabaram as privações, as luzes voltaram a brilhar em toda a orla, iluminando nossas casas, nossas vidas e principalmente nossas almas, pondo fim a muitas angústias.

Como todos que acompanharam os efeitos desse imenso conflito, valorizo muito a paz! E muito sofremos pelos conflitos recentes no Iraque e no Afeganistão, com risco para a eclosão da 3ª Guerra. Deus velará pelo nosso mundo.

A foto, de 1932, mostra uma reunião para angariar fundos para o Estado de São Paulo, devido à Revolução Constitucionalista. O ponto de encontro foi a confluência das ruas República Portuguesa e Campos Melo com a Avenida Campos Sales
Foto publicada na seção Imagem do Passado do jornal santista A Tribuna, em 31/12/2004